Avistam-se ventos fortes, provenientes de várias direcções, que fazem as folhas bailar por entre gotas cristalinas de chuva, ventos que trazem histórias infindáveis.
Como esses ventos me fazem bem, me seduzem, me deixam envolvida por uma serenidade inigualável... ventos que me envolvem que refrescam a minha alma, ventos que levam todos os meus fantasmas para um lugar longínquo em que não existirá retorno possível... apaixonada pelos ventos endiabrados deixo-me levar, num embalo tamanho que me faz levitar. Ventos que tocam a minha boca e roubam de mim a vontade de morrer. Ventos que me queimam de paixão e me matam de tristeza. Ventos que me acenam e me deixam, que correm para longe sem olhar para trás, ventos que voltam sem que eu espere... ventos que deixam de bulir e desvanecem no ímpeto de um sussurro... tão contraditórios os sentimentos que esses ventos apresentam, são ao mesmo tempo agridoce, deixam impregnados em mim alegria e tristeza... como idolatro esses ventos e a calmaria que estes transmitem sempre que tocam de relance a minha pele, sempre que beijam o meu rosto timidamente frágil. Invisíveis e quase que intocáveis, os ventos secam as lágrimas que escorrem pelo meu rosto, levam-nas num veleiro, para bem longe de meus olhos, para outro oceano deixando instaurado em meu peito uma cura imensa.
Adeus ventos… guardem bem meus segredos, minhas preces, e não vos esqueceis de voltar para junto de mim… sei que ireis voltar numa grandeza tamanha, por entre montes e vales, transpondo muralhas imponentes, e trazendo até junto de mim histórias das vossas viagens repletas de magia, e mais uma vez ireis cuidar de mim… até ao dia em que voltareis para longe de meus olhos… deixando pairando no ar um silêncio quase que inquebrável…
Padeço de um amor por esses ventos, que rodopiam por entre meus cabelos cor de trigo e canela… como sois livres, na vossa infindável liberdade, como correis por entre os dedos sem que jamais vos consiga capturar. Mesmo não vos conseguindo aprisionar no meu regaço, ficarei aqui no meu cantinho, de olhar singelo e profundo à espera que volteis de um lugar belo, rasgando o azul do céu como um pássaro de asas douradas…
Como esses ventos me fazem bem, me seduzem, me deixam envolvida por uma serenidade inigualável... ventos que me envolvem que refrescam a minha alma, ventos que levam todos os meus fantasmas para um lugar longínquo em que não existirá retorno possível... apaixonada pelos ventos endiabrados deixo-me levar, num embalo tamanho que me faz levitar. Ventos que tocam a minha boca e roubam de mim a vontade de morrer. Ventos que me queimam de paixão e me matam de tristeza. Ventos que me acenam e me deixam, que correm para longe sem olhar para trás, ventos que voltam sem que eu espere... ventos que deixam de bulir e desvanecem no ímpeto de um sussurro... tão contraditórios os sentimentos que esses ventos apresentam, são ao mesmo tempo agridoce, deixam impregnados em mim alegria e tristeza... como idolatro esses ventos e a calmaria que estes transmitem sempre que tocam de relance a minha pele, sempre que beijam o meu rosto timidamente frágil. Invisíveis e quase que intocáveis, os ventos secam as lágrimas que escorrem pelo meu rosto, levam-nas num veleiro, para bem longe de meus olhos, para outro oceano deixando instaurado em meu peito uma cura imensa.
Adeus ventos… guardem bem meus segredos, minhas preces, e não vos esqueceis de voltar para junto de mim… sei que ireis voltar numa grandeza tamanha, por entre montes e vales, transpondo muralhas imponentes, e trazendo até junto de mim histórias das vossas viagens repletas de magia, e mais uma vez ireis cuidar de mim… até ao dia em que voltareis para longe de meus olhos… deixando pairando no ar um silêncio quase que inquebrável…
Padeço de um amor por esses ventos, que rodopiam por entre meus cabelos cor de trigo e canela… como sois livres, na vossa infindável liberdade, como correis por entre os dedos sem que jamais vos consiga capturar. Mesmo não vos conseguindo aprisionar no meu regaço, ficarei aqui no meu cantinho, de olhar singelo e profundo à espera que volteis de um lugar belo, rasgando o azul do céu como um pássaro de asas douradas…
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