domingo, 26 de setembro de 2010

Pensamento...


E quando uma parte de nós se sente frágil, perdida, desamparada...O que fazer? E o que fazer quando as palavras não passam de meras palavras sem sentido aparente? Gostaria de encontrar um sentido nas mesmas... Gostaria de extrair delas algo para me preencher; desejaria sugar das palavras algo que conseguisse acender a chama perdida de minha alma... Anseio que as palavras tenham a capacidade de despoletar metamorfoses, capazes de abrir trilhos na minha estrada…

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

vou comprar:) "o barão trepador"


Aqui fica um breve resumo da história para ver se aguça a vossa curiosidade....perece-me muito interessante!

"Neste conto fantástico, Cosimo, filho do Barão de Rondó, num gesto de revolta, decide viver no cimo das árvores e não mais pisar o chão… numa promessa que dura mais que o efémero fulgor da juventude idealizado pelos pais.
Constroi então o seu mundo na copa das árvores – as distâncias passam a ser vistas consoante os ramos, o seu dia-a-dia enquadrado na vida da floresta e as necessidades humanas satisfeitas por meio de mecanismos que lhe permitem manter-se no ar.

Lá de cima, Cosimo ve e escuta tudo, aproveitando a sua posição para ajudar os que o rodeiam, transmitindo recados, fornecendo abrigo, vigiando as matas dos fogos e dos perigos diversos que podem esconder.
Àparte do local onde vive, Cosimo não impõe outras restrinções na sua vida – continua a ter as lições com o abade, a ler vários romances, a divertir-se… embora fora de casa, sem a família que várias vezes tentou traze-lo de volta ao lar, mas sem sucesso…

Cosimo é uma personagem interessante, obstinada, que usa a sua imaginação não só em diversas tarefas, mas para contar e recontar as histórias por si vividas, e como quem conta acrescenta um ponto, as histórias vão-se tornando cada vez mais mirabolantes.

Conjuntamente com a história de Cosimo, assistimos, ainda, a um pouco da história política do país – como país vizinho de França, nem o grito de liberdade, nem as guerras napoleónicas passam totalmente despercebidas nas terriolas italianas. Mas, apenas espreitamos estes acontecimentos em breves referências dispersas.

Esta é uma história que principia com a forma sonhadora e idealista com que a personagem corta as amarras e se distancia, não só da família, mas no modo de ver o mundo. Tal como noutros contos, também este vai adquirindo alguma tragicidade com o crescimento da nossa personagem – com a escolha tomada, Cosimo enfrenta não só um diferente modo de vida, mas a solidão e a incompreensão dos que o rodeiam, por, aos olhos dos outros, se ter tornado tão diferente. Não sem algumas vantagens, Cosimo tem uma visão distanciada e completa que lhe permite mais facilmente soluccionar problemas e chega mesmo a corresponder-se com alguns dos maiores filósofos da época por não ter com quem discutir algumas das questões existenciais que vão surgindo.

O Barão Trepador é o segundo dos 3 contos fantásticos que trouxeram reconhecimento internacional a Italo Calvino.


Mas o que torna o conto especial é a história em si - uma personagem obstinada, não especialmente simpática, mas interessante e sonhadora que vai contornando as contrariedades de forma extraordinária; uma personagem que vai sendo mais marcada pelas suas vivências pouco comuns.

Num mundo de sonhos e ideais construído por Cosimo, em que o dramatismo impera progressivamente, esta é uma história forte mas diferente, carregada de imaginação e repleta de episódios imprevisíveis."

sábado, 18 de setembro de 2010

pensamento



um dia vou embora para nunca mais voltar...recolho minhas dores e afogo-as juntamente com as mentiras...

domingo, 5 de setembro de 2010